Depois de me sonhar nos teus abraços
regresso na distância à tua figura
em trânsfuga cadencia, à procura
do fulgor fugidio nos teus passos
Sem a dança curvilínea dos teus braços,
e o coral incêndio azul do teu olhar,
o que faria o meu peito latejar?
Pois não sendo a tua graça mais minha
do que este ar turvo que respiro,
nesta alma o meu anelo aninha
de um dia ser, eu, o ar do teu suspiro.
Belíssimo poema.
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