E poderás reconhecer-te, se lembrares
os turvos caudais do já sonhado,
as lágrimas curvas como meridianos,
derramadas sobre lençóis sem nome,
as areias alegres onde amaste,
ondulante amante de olhos fixos no mar
Hoje caminhas sobre a pele do dia,
os olhos tão abertos,
enchendo o céu dos teus azuis
De toda a memória,
a tua, a minha
apenas vale esse dom luzidio
de construir o nosso caminho de hoje
com o pó dos nossos sonhos e estrelas
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