ORANGE SANDALWOOD

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4/09/2010

SL. Second Life. Sociedade Limitada (experiência no 1ª dia)



SL. Second Life. Sociedade Limitada, bem limitadinha. Pelos espaços e pelos tempos. Mas é possível fazer disso virtude.
Encontrar e buscar. Às vezes, mesmo nessa ordem trocada, nessa lógica invertida. Encontrar sem buscar. Acaso puro. Como puto/garoto que encontra um tesouro enquanto brinca com a terra do quintal dos avós.

Convergem coincidências, e fazem sinfonia. Sem querer, aleatória sinfonia, mas bonita. [Julio Cortázar: Andábamos sin buscarnos, pero sabiendo que andábamos para encontrarnos. Soa como postal kitch, mas não se lês Rayuela (secção livros recomendados)]. 

Encontrei-me sem ter procurado verdadeiramente.

Não esperar e receber. De pessoas ou personagens. Carne, osso, mas também números binários. Lots of them. Também, pelo que vou vendo, lots of simpatia e beleza.

Dar. O que cada um tem, na dose certa, sem congestionar muito o delicado funil da janela do nearby chat. Nem a cabeça dos outros. Dar aquilo que sempre demos aos amigos, no início, quando reparamos que eles iam ser amigos (claro, as vezes errávamos; as vezes, ainda, erramos). Dar aquilo de nós que pode ser dado. Muito, em muitos casos. Não interessa. Nestes dias, com frequência, o pequeno é inconmensurável.

A sensibilidade de não perguntar directamente, como não fariamos na Real Life, aliás. Por educação, é certo. Não por falta de curiosidade. E também, por um prazer parecido ao que temos quando lemos um livro bom aos poucos. Não por medo do fim não ser bom. Por esperança dele ser bom! 

O prazer de adivinhar nomes, de criar atalhos com risos, pelos que outras coisas escoarão, aos pouquinhos, como fluentes amizades. Logo se vê.

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